quinta-feira, 20 de março de 2014

UMA LINDA HISTORIA DE AMOR:Morador de rua recusa proposta de R$ 2 mil por cão: 'Não vendo por nada'



Se ele morrer, eu morro também”. É com estas palavras e os olhos cheios de lágrimas que o morador de rua Luiz Fernando Gomes de Araujo fala sobre seu fiel companheiro de quatro patas, o cachorro Joe. A inseparável dupla vive em uma rua do bairro do Marapé, em Santos, no litoral de São Paulo, e chama a atenção de quem passa pelo local. Até propostas para vender o animal ele já recebeu, e recusou.
Sentado em um pedaço de papelão, Luiz Fernando escova com cuidado os pelos do animal esparramado em seu colo. A cena se repete há alguns meses em uma esquina da Rua Dom Duarte Leopoldo e Silva, onde dono e animal improvisaram um lar. Mas, o encontro dos dois, aconteceu um pouco mais longe. “Eu achei o Joe no cais do porto. Estava passando um tempo lá. Isso tem nove meses”, lembra o morador.
De acordo com ele, o cãozinho tinha dona antes de ser abandonado. Quando foi encontrado, Joe estava doente e cheio de carrapatos. “O pessoal daquela região contou que ele morava em um apartamento e que a dona não podia mais ficar com ele. Como não achou quem adotasse, soltou o bichinho lá e eu achei. Ele não tinha um pedaço da orelha e estava com carrapatos, mas eu trateO morador dá de tudo para o bichinho: de comida a tratamento VIP no veterinário. “Levo para passear de coleira, dou banho no chuveirinho da praia. Ele tem o sabonete dele. Tinha pasta e escova de dente também, mas roubaram. E vai ao veterinário quando precisa”, explica, comentando que o cachorro é atendido gratuitamente por uma clínica do bairro. E os mimos continuam quando é hora de comer. “Ele tem a ração dele, mas prefere arroz com carne na hora do almoço. É metido”, brinca.
O animal carrega saquinhos de sal presos na coleira: um na frente, outro na parte de trás. “É para proteger e espantar o mau olhado”, afirma o dono, que já recebeu até propostas para vender o animal. “Um rapaz me ofereceu R$ 2 mil e eu recusei. Depois, uma mulher perguntou se eu queria um valor maior, que ela pagava. Não vendo esse cachorro por nada, ele é a minha família”, conta. “Onde ele for eu vou, porque é ele quem me puxa”. ele”, comemora.
Vida na rua
Apesar da linda amizade, a vida está longe de ser simples para essa dupla. No bairro, Luiz Fernando é conhecido como João de Barro por alguns moradores, por guardar seus poucos pertences no topo de uma árvore. “Preciso fazer isso para que não levem o pouco que tenho”, explica o morador, que teve uma bicicleta roubada recentemente. O veículo foi dado de presente pelos moradores e comerciantes do bairro, onde ele realiza serviços em troca de comida.
Luiz Fernando não usa drogas, não bebe e não tem passagens pela polícia. A rua o acolheu quando ele perdeu a mãe e, anos depois, a tia. “Tenho um filho, mas pouco contato com ele. A mãe dele também morreu, contraiu AIDS de um homem que conheceu quando me deixou”, relata.
A história do morador de rua vem comovendo a todos que vivem na região. Para melhorar a qualidade de vida da dupla, eles procuram alguém que se disponha a empregar o rapaz e dar moradia para ele e seu companheiro. A ideia lhe parece animadora. “Tudo o que eu mais quero é ter um teto só nosso. Aí não vou precisar acordar preocupado com ele (o cão) e com as minhas coisas”, finaliza Luiz Fernando.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sandra Bullock adota animais com necessidades especiais...vamos fazer o mesmo???




Carinhosamente conhecida como “queridinha da América”, a vencedora do Oscar de Melhor Atriz de 2010, Sandra Bullock, também é conhecida por sua paixão por cães.
Sandra adotou três amiguinhos com necessidades bastante especiais. Poppy é um mestiço de chihuahua e lulu-da-pomerânia com apenas três patinhas. Ruby é uma chihuahua incrível de duas patas, que anda com apenas com as duas traseiras. E o terceiro cãozinho, Bebe, também chihuahua, tem apenas um olho.
Cães com necessidades especiais, como Poppy, Ruby e Bebe, são os mais difíceis de serem adotados, e são candidatos bem propícios à eutanásia, então é animador saber que existem pessoas como Sandra Bullock que tornam esses peludinhos parte de sua vida.
Poppy, que perdeu a perna em um incidente, foi adotado de um abrigo na Califórnia do Sul em setembro de 2005, e Ruby, nascida com apenas duas perninhas, foi adotada em novembro de 2006. Bebe veio do Best Buddies Rescue, em Long Beach.
Dizem que Sandra tem medo de que seus companheiros sejam feridos em acidentes de trânsito desde que seu carro foi acertado por um motorista bêbado em abril de 2008. A experiência assustadora e um acidente de avião no qual ela perdeu toda sua família de 4 patas fizeram Sandra se preocupar com a segurança dos bichinhos.
Uma amiga da atriz disse que “há mais de dez anos todos os seus animais morreram quando viajavam no bagageiro de um avião. Ela ficou arrasada e prometeu nunca mais deixar nada de ruim acontecer aos seus parceiros outra vez. Um monte de gente acha que ela está fazendo tempestade em copo d’água, mas ela não se importa. Pelo menos tem a certeza de que seus cães estão bem”.
Dentre as adaptações que Sandra providenciou para seus animais estão uma cadeira de rodas especial para Ruby, coletes reflexivos de segurança e cintos personalizados para o carro, que mantêm os peludinhos seguros.
De acordo com Sandra, seus cães “são simplesmente normais”. “Qualquer cãozinho aleijado é bem-vindo em nossa casa”, disse Sandra Bullock em entrevista. “Se não podemos adotá-los, acharemos quem possa. Mas eles é que parecem encontrar a nós”.

Cadela Amanda faz de tudo para salvar seus filhotes em incêndio no Chile

A cadela Amanda correu entre a casa e o caminhão diversas vezes até que todos os filhotes estivessem a salvo. Depois de resgatar todos os seus filhos, a cachorra deitou-se ao lado deles para protegê-los com o seu corpo, enquanto os bombeiros combatiam o incêndio.
Um incêndio ocorrido na quinta-feira (9) em uma casa da cidade chilena de Temuco teve uma cadela como heroína. Amanda, que é o animal de estimação da casa destruída parcialmente pelo fogo, conseguiu salvar os cinco filhotes que deu à luz há dez dias.
Imagens registraram Amanda salvando, um a um, seus filhotes. Enquanto os bombeiros apagavam o incêndio, a cadela entrava na casa para retirar os filhotes e colocava os cachorrinhos, a salvo das chamas, no estribo do caminhão dos bombeiros.
Todos os animais foram levados a uma clínica veterinária e se recuperam bem, exceção feita à cachorrinha Amparo, que sofreu queimaduras graves e morreu no fim da manhã desta sexta-feira (10).