Viajante legal não abandona o animal

Em períodos de férias e feriados prolongados, aumenta consideravelmente o número de animais abandonados. O abandono é a consequência da falta de caráter e responsabilidade daqueles que pensam muito vagamente sobre suas atitudes e as consequências para outros.

Algumas pessoas deixam o animal sozinho em casa com ração e água à vontade achando que dará para alimentá-lo até o dia em que voltarem. Isso é um engano. O animal não sabe reservar comida (que terminará antes do tempo ou estragará) e a água ficará suja. Além disso a comida exposta tende a ficar com larvas de insetos, o que trará verminoses para o animal e se tiver mais de um animal na casa eles poderão brigar pelo alimento. Ratos e insetos também serão atraídos pelo alimento exposto. O animal também corre o risco de ficar deprimido e latir muito com a falta do tutor, além de sofrer acidentes.

                                       VEJA ALGUMAS SUGESTÕES


- Antes de viajar, certifique-se que o hotel aceita animais e informe-se das condições exigidas. Faça a reserva de alojamento. Se o animal for de grande porte, informe-se se tem boxe disponível e faça a reserva. Caso queira viajar para o exterior com o seu cão e/ou gato, deve tomar as devidas precauções com a documentação deles. Certifique-se junto da Embaixada do país para onde se deslocar, quais os requisitos necessários para a entrada do animal no país. Geralmente precisam da carteira de vacinação e estarem devidamente castrados. No vôo, dê preferência a viagem do animal na cabine. É menos estressante para ele, por estar com você, mas procure saber das restrições.

- Recorra a serviços particulares, como os hotéis próprios para animais. Chegue a um acordo contratual sobre as condições de pagamento para a alimentação e cuidados a prestar ao animal. Verifique pessoalmente as condições de bem-estar que o hotel proporciona ao animal e o tratamento dispensado pelos funcionários.

- Fale com colegas, amigos ou familiares que também tenham animais. Tente fazer uma permuta: tome conta do animal deles quando estes forem de férias e eles ficam com o seu quando chegar as suas férias. Essa é uma das melhores opções.

- Informe-se sobre empresas que vão a casa tratar dos animais, pois já existem empresas especializadas. Saiba quais os custos e se estiverem dentro das suas posses, adote este sistema. É uma boa solução para os animais, pois não se vêem privados do seu local habitual, principalmente no caso dos gatos, pois estes animais são muito sensíveis e muito ciosos do local em que vivem. Uma alternativa, é combinar esse serviço com um vizinho.

- Se puder, leve o animal consigo na viagem  e viajando de carro só tem de respeitar as seguintes regras:

- O animal deve viajar no banco de trás, acompanhado ou devidamente condicionado (caixas de transporte) para não pular para o banco da frente.

- As janelas devem estar abertas o suficiente, mas de modo ao animal não poder saltar nem colocar a cabeça de fora, pois causa otites, nevrites e possíveis traumatismos.

Quando parar durante o percurso, passeie com o animal durante uns minutos para que ele possa se movimentar, o que o acalma para o resto da viagem e também para satisfazer as suas necessidades fisiológicas (não se esqueça de levar um apanhador de dejetos). Nunca abra a porta sem o animal já estar com guia.

- Nunca deixe o animal preso dentro do carro sozinho! Isso pode ser fatal para ele, que pode morrer de hipertemia. Muitos casos desse tipo ocorrem pela pessoa achar que o carro está em local fresco e que não irá se demorar.

- Ao viajar com o seu animal este deve estar devidamente identificado com a plaquinha na coleira onde conste o nome do animal e o número de telefone do contato.

Não esqueça de fazer a malinha dele:

- guia e coleira

- GTA

- carteirinha de vacinação

- ração

- potes para comida e água

- petiscos

- medicação que o cão costuma tomar

- caminha

- paninhos, lenços umedecidos, saquinhos…

- telefone de um médico na cidade para onde estão indo, para casos de emergência.

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